Devido aos financiamentos em pesquisas, iniciativas governamentais e os objetivos de desenvolvimento sustentável, o mercado de biotecnologia cresceu no mundo todo, com uma receita superior a US$ 300 bilhões. Sendo os Estados Unidos o país que mais se destaca, embora países como o Brasil e Índia apresentem mercados promissores.
De acordo com levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Biotecnologia em 2017 havia 734 indústrias de biotecnologia estabelecidas no Brasil, sendo 285 no estado de São Paulo (Monsanto, Johnson & Johnson, Bayer, Natura, Roche , Novartis, Instituto Butantan, Parque Tecnológico Supera, etc); 82 indústrias no estado do Rio de Janeiro (Biomanguinhos, Fiocruz e outras); 175 indústrias em Minas Gerais (Biomm, Bioaptus, entre outras); 51 no Rio Grande do Sul (Feevale, Tecnopuc, Tecnosinos, etc).
Para diferenciar as diversas áreas da Biotecnologia o uso de cores é popularmente usado. Quatro cores são utilizadas para representar as principais áreas da Biotecnologia como vermelha, verde, branca e violeta, porém outras cores podem também ser utilizadas, como o amarelo, azul e o marron. Veja a seguir:
Biotecnologia Amarela:
Área de Nutrição – obtenção de alimento mais produtivos, com maior valor nutritivo, enriquecidos, que causem menos alergias.
Biotecnologia Vermelha:
Área médico-farmacêutica e na preservação da saúde: vacinas, medicamentos, meios diagnósticos, órgãos artificiais, cultura de células e tecidos.
Biotecnologia Verde:
Área agrícola – produção de vegetais mais resistentes a pragas ou pesticidas, melhoramento genético de plantas e sementes; tratamento de biorresíduos.
Biotecnologia Branca:
Área industrial – biotecnologia alternativa às tecnologias tradicionais, produção de enzimas, polímeros biodegradáveis e combustíveis renováveis.
Biotecnologia Cinza:
Área ambiental – microrganismos e plantas utilizados na descontaminação do solo, despoluição de rios, mares e da atmosfera; produtos biodegradáveis.
Biotecnologia Azul:
Exploração de mares e oceanos – uso de recursos aquáticos como microrganismos, algas do ambiente marinho para uso industrial (cosméticos, medicamentos, etc).
Biotecnologia Marrom:
Exploração de plantas, microrganismos resistentes a ambientes áridos, secos ou de grande concentração salina.
Biotecnologia Dourada:
Área de bioinformática e nanotecnologia – análise de dados como sequenciamento genético, de proteínas etc.
Biotecnologia Violeta:
Regulamentação de conflitos, dilemas morais, questões éticas, patentes.
Biotecnologia Laranja:
Educação em Biotecnologia.
Além dessas cores, a Biotecnologia Preta também é citada, porém sendo uma área relacionada com o bioterrorismo e que traz consequências extremamente negativas para a sociedade.
No Brasil e em muitos outros países é possível a formação em Biotecnologia e temos diversas instituições, aprovadas pelo MEC que oferecem a habilitação em bacharelado na área (4 anos) ou como tecnólogo (2anos), entre elas se destacam UFRJ, UNESP, UFPR, UFSCar e USP. Este conhecimento sem dúvida pode fomentar esta área da ciência tão importante e promissora para o Brasil.
Para saber mais: